No decorrer dos tempos remotos até contemporaneamente o conhecimento vem se ampliando em velocidades inconstantes em decorrência de determinadas causas em diferentes períodos. A chamada terceira revolução industrial ou técnico-científica, impulsionada pela globalização, consiste ao período de maior aceleração de mudanças envolvendo a economia, a política e a sociedade. A globalização econômica, a perda de atuação proeminente do Estado e a intensa mudança social se relacionam bem entre si, mas nem sempre proporcionam o bem para com parte da sociedade, prova disso incluem os trabalhadores de menor poder aquisitivo – movimento dos sem-terra.
Um dos principais motivos para tal viés tanto na economia quanto na política e na sociedade se encontra no eminente sistema capitalista que é impulsionado pelo capital com a difusão do objeto econômico lucrativo. A globalização a cada dia se torna mais infindável dado ao grande fluxo econômico fatível rentável aos blocos econômicos como a União Européia (UE), o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e outros. Incluso no processo de globalização, o Estado global se constitui de dois lados; o neoliberal juntamente com o Estado traçando metas econômicas e as instituições econômicas mundiais como a ONU, o G7, o FMI e outros influentes.
A corrente política que sustenta todas as mudanças providas da terceira revolução mundial, o neoliberalismo, é conceituada por uns como benéfica e por outros como maléfica à sociedade mundial, e assim se divide em um duplo paradigma; o paradigma da liberdade econômica, da eficiência e da qualidade que propõe um mercado aberto e de livre concorrência e o paradigma da igualdade que salienta a liberdade, o crescer individual, a democracia econômica e outros.
Com uma velocidade tão acelerada de crescimento no âmbito econômico-político-social e a solidificação de grandes blocos globais a revolução técnico-científica se encontra estruturada rigidamente por questões ideais e exeqüíveis que se tornam parte da vida de, se não todos, quase todos países do mundo incondicionalmente à linha partidária, o que nos faz imergir em dilema entre a existência de segmentos de “esquerda” e de “direita” inclusas em tal percepção de realidade irredutível com tendência acelerante.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira; TOSCHI, Mirza Seabra. As tranformações técnico-científicas, econômicas e políticas. In: ______. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. p.59-106.
Raphael A. O. Barbosa.
